No
dia 3 de Dezembro de 2018, no âmbito da Unidade Curricular "Língua Portuguesa e
Tecnologias de Informação e Comunicação", o docente João Torres deu uma aula
aberta na Escola Superior de Educação onde, perante a turma do 3º ano da Licenciatura
em Educação em Básica, abordou o tema “Cidadania Digital”. Entende-se por
“Cidadania Digital” o bom uso das tecnologias por parte das pessoas, isto é, a
utilização destes meios de forma culta, legal e responsável tanto por parte de
crianças como de adultos tendo em conta diferentes contextos de utilização.
Acima de tudo, é saber agir como cidadão também em ambiente virtual,
respeitando as normas de conduta, direitos e deveres que são estabelecidos pela
nossa constituição.
Tendo
em conta que nos dias de hoje as novas tecnologias, sobretudo a internet, são
utilizadas cada vez mais por “miúdos e graúdos” na medida em que temos uma
sociedade cada vez mais “digital” e preparada para a recorrente utilização das
tecnologias em diversas actividades do dia-a-dia, cabe essencialmente às
escolas, em conjunto com as famílias, o papel de formar desde cedo as crianças,
em idade pré-escolar e escolar, para uma atitude consciente relativamente à
utilização das novas tecnologias, ou seja, tornando-as aptas relativamente ao
saber estar e utilizar a internet.
Posto
isto, além das claras e inegáveis vantagens que a sua utilização tem para a
sociedade em geral, sendo muitas vezes um meio facilitador na vida das pessoas,
cabe também aos meios de comunicação, protecção/segurança, entre outros, alertar
todos os cidadãos para os riscos que determinados conteúdos da internet podem
ter na sua segurança de todos nós, por
exemplo, através de campanhas de sensibilização, acções de formação, workshops
de carácter gratuito e/ou obrigatório em locais específicos, tal como a escola.
Um
dos principais riscos de uma utilização irresponsável é fácil a exposição de
informações/dados pessoais nestes meios online com a finalidade, por exemplo,
de fazer compras online; criar contas nas redes sociais e/ou jogos/quizzes que
requeiram informações detalhadas à cerca do utilizador. São muitos os outros
riscos associados a esta temática que põem em risco a segurança do próprio
cidadão bem como do seu lar visto que, hoje em dia através da informática, e
das falhas de segurança provenientes desta, é possível ter acesso a muita
coisa, nomeadamente informações de carácter mais pessoal (Ex: contacto
telefónico e morada).
Contudo,
não só os meios mencionados anteriormente são a solução total destes problemas.
Obviamente que a sua missão de alertar os cidadãos para os perigos que a
internet traz consigo é uma mais valia e, é um facto, que já são muitas as
acções de sensibilização criadas a nível nacional, onde a informação chega cada
vez mais de forma clara às pessoas (Ex: campanha da PSP). No entanto, a internet continua a ser
causadora de grandes infelicidades na vida das pessoas pois, além de
sensibilizadas, estas têm de ter um papel activo na sua própria protecção, na
medida em que devem ser as primeiras
a pôr em prática as medidas de protecção que lhes são impostas algo que,
principalmente através das redes sociais (Ex: Facebook), onde são expostas
diariamente por exemplo informações relacionadas com a sua localização no
momento, deixa muito a desejar.
Posto
isto, é fundamental que as pessoas tenham desde cedo consciência de que tudo o
que faça na internet, seja isso positivo ou negativo, fica lá registado de
forma permanente sendo por isso necessário ter-se em consideração a forma e os
meios com se fazem determinadas coisas utilizando as novas tecnologias,
sobretudo a internet, sendo possível equiparar a segurança necessária ao
utilizá-las à segurança que se tem no dia-a-dia, por exemplo, ao atravessar a
rua.
Docente:
Tiago Falcoeiras
Discente: Ana Catarina Rigor nº160142057
Ano
lectivo 2018/2019
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